Muito além do Curriculum
A rigor, o tempo é como uma mala: bem arrumada cabe mais (R. Scheneider)
fonte: google imagens |
Falando em aspectos profissionais, era muito comum no passado, encontrar pessoas trabalhando 30, 40 anos ou até mais tempo em uma mesma empresa. Essa era a visão de lealdade vigente. Autores como Tom Peters, no entanto, surgiram com frases como: "se você acha que os tempos estão malucos, você ainda não viu nada; dias piores virão". Pois bem, autores como ele passaram a preconizar que nas últimas décadas nasceu uma ruidosa mudança de paradigmas em muitos segmentos. E não só no trabalho, por exemplo, o cliente hoje, com maiores opções não tem também não tem, digamos, fidelidade e busca o preço que lhe convêm. Na carreira, o que passou a valer, é o estabelecimento e cumprimento de metas, de objetivos claros, preferentemente, audaciosos. O sujeito tem que ser competente e provar isso a cada dia, a cada instante. E a lealdade, que é o ponto dessa reflexão, como fica? Vamos reflitir um pouco.
Da mesma forma como alguém nascido na geração da Internet, do celular ou do Ipod não consegue entender o que foi o telex, o telegrama ou um long-play, para muitos de hoje, o profissional do passado tinha uma vida de poucas opções, parcas oportunidades e de muito pouco poder individual. Era uma espécie de servidão contratada e isso não tinha nada a ver com lealdade; mesmo porque, tanto naquela época como hoje, profissionais sensacionais se desmotivam quando percebem que a empresa não se compromete com os objetivos deles. Lealdade, no entanto, é importante dizer, existia e continua valendo sim, o que mudou foi o foco como passou a ser olhada. Ela hoje deve ser direcionada aos colegas, a equipe, ao trabalho e, sobretudo a si próprio e não mais à empresa de forma cega. Chega-se a esta através daquela!
Essa sim é que a grande mudança de paradigma; de fato, quando você investe em você próprio está incorporando algo que ninguém pode vir a lhe tirar. A suposta ascensão vertical do passado mudou, a movimentação como num jogo de xadrez tornou-se um labirinto. Ela é pautada por passos laterais, para frente, em diagonais ou mesmo para traz. O que prevalece é a contínua reinvenção a partir de onde se está para onde se quer chegar. Considerando que, como já dizia o artista, "a beleza está no detalhe", tudo que você faz conta: a forma como fala ao telefone, como escreve um comunicado interno ou como se comporta numa reunião.
Uma simples resposta a um e-mail demonstra tanto conhecimento de português como aspectos de objetividade, de educação ou domínio daquilo que está sendo falado. Uma participação em reuniões tanto despertar sensações diferentes como: "vamos ver o que ele (a) tem a falar", como "lá vem ele (a) de novo, com seus discursos transamazônicos que, não sabe onde se está nem onde se quer chegar". E mais, da mesma forma como o esforço pessoal redunda em desempenho positivo, o sucesso é proporcional à nossa postura. De forma análoga ao Marketing onde o boca-a-boca - alguns o denominam de Marketing Viral - que promove uma marca, a rede de amigos, colegas, cliente e contatos alimentam nossa imagem positiva.
O que está latente nessa nova forma de ser é que se deve cultivar o poder; não aquele inerente ao cargo que por força da hierarquia influencia pessoas, mas aquele de referência que seu nome empresta a você, dentro ou fora da empresa. Vou ainda mais longe, embora aspectos profissionais ou morais sejam condição sine que non de todas as pessoas, esse poder pode vir a partir do caráter, da organização, da pontualidade, esforço ou disponibilidade. Quando muitos procuram desculpas, ao se oferecer, por exemplo, para redigir a pauta de uma reunião, está sendo registrado um diferencial. Você pode estar ajudando a moldar a história de uma organização e estará marcando presença. Toda vez que você se oferece para ministrar um curso, seja numa escola de bairro ou associação de classe, você passa a ser visto como um especialista, aumentando as possibilidades que outros lhe procurem e novos pedidos e oportunidades venham a surgir.
Você escreve melhor do que fala? Então escreva. Torne-se um especialista. Pesquise sobre determinado assunto. Mature as idéias e coloque-as no papel. Sempre. Ainda que um pouco todos os dias. Depois mostre para as pessoas, para amigos, colegas de trabalho, para os formadores de opinião. Coloque o que escreveu um algum Site da Internet, busque publicar em algum jornal local, não precisa ser na Veja ou no Estadão. É só uma questão de visibilidade, de imprimir sua marca pessoal.
Em termos de produtos ou serviços, tudo se resume no fato que você é único(a). Independente da empresa que está hoje ou do cargo que ocupa, você deve ter sua marca, zelar por ela. Pense em marcas famosas como Coca-cola, Kibon, Itaú ou Correios, como elas são cultivadas? O que as diferencia umas das outras? Pois bem, a idéia é essa e note que se a Coca parar de se promover perde lugar para a Pepsi. Da mesma maneira, de forma honesta e pessoal, identifique suas qualidades e características. Depois, peça a pessoas que conhece para que o ajudem nisso, fazendo as considerações deles e compare os resultados. E depois, compare o resultado do resultado com o que existe por aí, na "concorrência". Mentalize algumas pessoas que você julga serem modelos de referência e adapte aquelas características às suas. Seus problemas estarão resolvidos a partir disso? Certamente que não, mas sem dúvida você terá crescido muito mais e será ponto de referência no universo à sua volta.
Da mesma forma como alguém nascido na geração da Internet, do celular ou do Ipod não consegue entender o que foi o telex, o telegrama ou um long-play, para muitos de hoje, o profissional do passado tinha uma vida de poucas opções, parcas oportunidades e de muito pouco poder individual. Era uma espécie de servidão contratada e isso não tinha nada a ver com lealdade; mesmo porque, tanto naquela época como hoje, profissionais sensacionais se desmotivam quando percebem que a empresa não se compromete com os objetivos deles. Lealdade, no entanto, é importante dizer, existia e continua valendo sim, o que mudou foi o foco como passou a ser olhada. Ela hoje deve ser direcionada aos colegas, a equipe, ao trabalho e, sobretudo a si próprio e não mais à empresa de forma cega. Chega-se a esta através daquela!
Essa sim é que a grande mudança de paradigma; de fato, quando você investe em você próprio está incorporando algo que ninguém pode vir a lhe tirar. A suposta ascensão vertical do passado mudou, a movimentação como num jogo de xadrez tornou-se um labirinto. Ela é pautada por passos laterais, para frente, em diagonais ou mesmo para traz. O que prevalece é a contínua reinvenção a partir de onde se está para onde se quer chegar. Considerando que, como já dizia o artista, "a beleza está no detalhe", tudo que você faz conta: a forma como fala ao telefone, como escreve um comunicado interno ou como se comporta numa reunião.
Uma simples resposta a um e-mail demonstra tanto conhecimento de português como aspectos de objetividade, de educação ou domínio daquilo que está sendo falado. Uma participação em reuniões tanto despertar sensações diferentes como: "vamos ver o que ele (a) tem a falar", como "lá vem ele (a) de novo, com seus discursos transamazônicos que, não sabe onde se está nem onde se quer chegar". E mais, da mesma forma como o esforço pessoal redunda em desempenho positivo, o sucesso é proporcional à nossa postura. De forma análoga ao Marketing onde o boca-a-boca - alguns o denominam de Marketing Viral - que promove uma marca, a rede de amigos, colegas, cliente e contatos alimentam nossa imagem positiva.
O que está latente nessa nova forma de ser é que se deve cultivar o poder; não aquele inerente ao cargo que por força da hierarquia influencia pessoas, mas aquele de referência que seu nome empresta a você, dentro ou fora da empresa. Vou ainda mais longe, embora aspectos profissionais ou morais sejam condição sine que non de todas as pessoas, esse poder pode vir a partir do caráter, da organização, da pontualidade, esforço ou disponibilidade. Quando muitos procuram desculpas, ao se oferecer, por exemplo, para redigir a pauta de uma reunião, está sendo registrado um diferencial. Você pode estar ajudando a moldar a história de uma organização e estará marcando presença. Toda vez que você se oferece para ministrar um curso, seja numa escola de bairro ou associação de classe, você passa a ser visto como um especialista, aumentando as possibilidades que outros lhe procurem e novos pedidos e oportunidades venham a surgir.
Você escreve melhor do que fala? Então escreva. Torne-se um especialista. Pesquise sobre determinado assunto. Mature as idéias e coloque-as no papel. Sempre. Ainda que um pouco todos os dias. Depois mostre para as pessoas, para amigos, colegas de trabalho, para os formadores de opinião. Coloque o que escreveu um algum Site da Internet, busque publicar em algum jornal local, não precisa ser na Veja ou no Estadão. É só uma questão de visibilidade, de imprimir sua marca pessoal.
Em termos de produtos ou serviços, tudo se resume no fato que você é único(a). Independente da empresa que está hoje ou do cargo que ocupa, você deve ter sua marca, zelar por ela. Pense em marcas famosas como Coca-cola, Kibon, Itaú ou Correios, como elas são cultivadas? O que as diferencia umas das outras? Pois bem, a idéia é essa e note que se a Coca parar de se promover perde lugar para a Pepsi. Da mesma maneira, de forma honesta e pessoal, identifique suas qualidades e características. Depois, peça a pessoas que conhece para que o ajudem nisso, fazendo as considerações deles e compare os resultados. E depois, compare o resultado do resultado com o que existe por aí, na "concorrência". Mentalize algumas pessoas que você julga serem modelos de referência e adapte aquelas características às suas. Seus problemas estarão resolvidos a partir disso? Certamente que não, mas sem dúvida você terá crescido muito mais e será ponto de referência no universo à sua volta.
Prof. Me Chico Garcia
Fonte: http://adm.cneccapivari.br/
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